As cores têm o poder de influenciar pessoas, descrever emoções e até elucidam melhor algumas situações do nosso cotidiano como um ‘dia cinza’, estar ‘vermelho de raiva’, ‘verde de fome’, e por aí vai.
A história da moda também pode ser contada através das cores: os tons pastel do começo do século, os sóbrios das guerras, as cores doces dos anos 50, as vibrantes psicodélicas dos anos 70, as primárias e fortes dos anos 80, os neutros dos anos 90… cada década foi marcada por uma gama de cores, até resultar na grande miscelânea que vemos nos dias de hoje.
Psicologicamente os tons também têm seus significados. Os tons sóbrios remetem à autoridade, sisudez, seriedade, enquanto os tons mais açucarados como os pastéis projetam mais docilidade, amorosidade, empatia, romantismo. Do ponto de vista de moda, enquanto os tons neutros – como o preto, marinho, cinza, cáqui – transmitem elegância, os tons vivos imprimem mais jovialidade e informalidade.
Isso sem contar a influência dos nossos gostos pessoais e a harmonia que as cores têm – ou não – com cada um de nós. Uma cor pode ficar incrível em uma pessoa – porque valoriza o tom de pele, olhos, cabelos – e ser um desastre em outra pessoa. Isso acontece porque somos únicos, e devemos nos respeitar dessa forma, na nossa individualidade.
Assim, várias são as informações que deve-se levar em conta ao escolher um look para encarar o dia, não considerando apenas o humor, mas também qual imagem se espera passar e o que se está buscando nos compromissos daquele dia. A cada dia podemos combinar um pouco dessas informações para fazermos a escolha da cor de acordo com o que pretendemos para aquele dia.